21 abril 2014

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21 de Abril - Dia do Policial


No Dia da Polícia Civil, embora não tendo muito a comemorar sempre há a esperança:
A honestidade é um pré-requisito da missão do policial. Militar ou Civil, esse profissional da segurança pública tem de ser honesto, em primeiro lugar, pois só assim estará em condição de atuar com autoridade contra os desonestos. Pode-se mesmo afirmar que não existe policial desonesto. Se é desonesto não é policial. Na verdade, pode-se mesmo afirmar que o pior dos bandidos é aquele que usa a condição de policial para achacar, passar por cima das leis, acumpliciar-se com quadrilheiros. É alguém pago e treinado para ser do bem, mas que carrega na alma a semente do mal e, à primeira oportunidade, passa para o outro lado, traindo os colegas e a sociedade. No momento, as autoridades da Segurança Pública paulista estão começando a tomar medidas para extirpar, dos meios policiais, a erva daninha da corrupção. Os cuidados especiais começarão pelo rigor na seleção de quem vai entrar para a polícia. A contratação de especialistas em grandes concursos e em análise dos princípios éticos, como está programada, com certeza vai melhorar a filtragem inicial. Em lugar da indicação, que com frequência cria danosos laços de gratidão com quem indicou, passará a vigorar o exame criterioso da qualificação do candidato, incluindo valores morais. Além da atenção redobrada na seleção dos futuros policiais, especialistas em segurança recomendam, para os que já estão na polícia, a punição rápida dos que comprovadamente se corromperam. Civil ou militar, o policial envolvido em qualquer tipo de ação criminosa tem de ser afastado, para começo de conversa. Não se admite que alguém sob suspeita continue exercendo atividade ligada à segurança dos cidadãos. Mesmo quando transferido para funções meramente administrativas, o policial corrupto continua um elemento nocivo e ameaçador. É fruta podre que, permanecendo no cesto, acabará contaminando as frutas boas. Todo profissional tem de manter sintonia com sua profissão. Um barbeiro não pode ser descuidado com sua barba e os seus cabelos. Uma manicure não pode ter esmalte descascado nas unhas. Ambientalista não pode defender a derrubada de florestas. Da mesma forma, não se admite um policial tolerante com o crime. Muito menos não se aceita o policial bandido. Ao entrar para a polícia, homens e mulheres recebem da sociedade a autorização e os meios para agir com rigor e firmeza na defesa dos cidadãos que precisam de paz e sossego para trabalhar ou para o seu lazer. É por isso que se diz a missão, e não a função, de policial. Homens ou mulheres, fardados ou à paisana, eles têm de se sentir e ser verdadeiros sacerdotes da segurança. O trabalho que desenvolvem é essencial para a vida das pessoas, para a convivência civilizada, harmônica. Espera-se deles dedicação e, sobretudo, honestidade.
Fonte: Diário de S. Paulo

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